Cats are the best.

As vezes eu nem me reconheço mais. Outras tantas, só sinto o pesar no meu coração. Vou vendo tanta tecnologia e tanta solidão que dá até medo.

Mas que se dane essa coisa toda de 3D, televisão com cheiro! Eu quero é cheirar o pão quente da padaria mas padaria agora é coisa de pseudo-burguesia, só mercado durante o mês.

Quero mais um café para me manter acordada, parece errado dormir tanto com tanta coisa pra fazer no mundo, esse mundo, tão grande...

não vejo nem um pequeno pedaço e já me acho alguém. Oh vida, EI VIDA! SE MANIFESTE.

Vou viajando sozinha num quartinho quente.

Voltar pro Rio é bom mas me devolve essa sensação. Oi sensação, me deixa.

Quando ficamos muito tempo confinados em um lugar, em silêncio, só com nós mesmos, tendemos a sentir uma certa impaciência estranha.

Lidar consigo mesmo é chato, é difícil e monótono.

É como se você fosse uma tela branca e todos ao seu redor as cores. Sem você, sem a sua base, nada acontece e tudo que acontece é só por sua causa. Mas as cores, são o que deixam tudo menos sem graça.

Não sei ficar sozinha, não entendo como alguém consegue fazê-lo. Momentos de solidão são bons para se pensar na vida, mas "a vida é para ser vivida, não pensada" como já falaram por ai,certo?

O que acontece quando você percebe que não suporta ter só você mesmo como companhia?

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."

Carlos Drummond de Andrade

Preciso deixar parte do sofrimento para os poetas.

Carinho, carinho sem compromisso.

Carinho cheio de suor, de amigo.

Tipo de coisa que quero comigo.

Música rápida num bar na lapa, karaoke com gente pouco ou muito animada

seja onde for,

só quero o "com quem"

não preciso de mais nada para ficar mais que bem.

Essa coisa de alegria [pra sempre]